segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Campanário da minha infância

Por estes dias, aqui no despacho, respira-se uma pachorrenta calma de dromedário. À falta de banda sonora capaz, o zunido de mil moscas preenche a lacuna. Combate-se a modorra exercitando o voyeurismo na virtualidade do ciberespaço. E espera-se, impavidamente, o infindável desfiar das horas…

Salvador Dalí, A persistência da Memória

2 comentários:

maria teresa disse...

Com o desfiar das horas o dia parte...

Cancion del día que se va

Qué trabalho me cuesta
dejarte marchar, día!
te vas lleno de mí,
vuelves sin concerme.
Que trabajo me cuesta
dejar sobre tu pecho
posibles realidades
de imposibles minutos!

En la tarde, un Perseo
te lima las cadenas,
y huyessobre los montes
hiriéndote los pies
No pueden seducirte
mi carne ni mi llanto,
ni los ríos en donde
duermes tu siesta de oro.

Desde Oriente a Occidente
llevotu luz redonda.
Tu gran luz que sostiene
mi alma, en tensión aguda.
Desde Oriente a Occidente,
qué trabajo me cuesta
llevarte cn tus pájaros
e tu brazos de viento!
Federico García Lorca

Eu não gosto da modorra que deixa os dias partirem sem serem bem vividos...

AC disse...

Adoro a pasmaceira da lentidão dos dias, gosto do doce fare niente da preguiça, reduzir a velocidade e apreciar o slow motion da vida.Tão bom tomara poder fazê-lo sempre...mas normalmente ando sempre acelerada...a mil à hora, e os dias passam sem sequer dar por eles:)

Reunião de (con)domínio

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