terça-feira, 2 de dezembro de 2025

UMA ESPÉCIE DE ODE

A nós, os que sentimos de mais!
Que nos entregamos sem reservas,
(Oh, maldita Afrodite e suas servas!)
Atropelando convenções e sinais...

Não há longe, nem distância, 
ou qualquer outra circunstância,
que impeça o amor de dois mortais!

Enovelados, dois corpos feitos um só,
Jazem sobre o leito em êxtase carnal.
Uma massa informe, vinho, pele, suor...
Lá fora, indiferente, o mundo real.

Porém, eis-me agora aqui no castelo altaneiro da minha solidão!
Reduto último da minha insignificância.

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UMA ESPÉCIE DE ODE

A nós, os que sentimos de mais! Que nos entregamos sem reservas, (Oh, maldita Afrodite e suas servas!) Atropelando convenções e sinais... Nã...